Mario Maximo et son dernier roman

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O-heteronimo-de-Camoes-Mario-MaximoMario Maximo : opinion de l’auteur sur son roman.

Son dernier roman, O HETERÓNIMO DE CAMÕES, parle d’un homme portugais que les vicissitudes de la vie ont poussé vers une vie en constant mouvement migratoire. De Coimbra à Lisbonne, de Lisbonne en Inde, de Goa à Macao, ensuite au Mozambique, et finalement le retour à Lisbonne…

Exceptionnellement nous vous demanderons le petit effort de poursuivre la lecture dans la langue de Camões.

O seu recente romance, O HETERÓNIMO DE CAMÕES, fala de um homem português a quem as vicissitudes da vida empurraram para uma vida em constante movimento migratório. De Coimbra para Lisboa, de Lisboa para a Índia, de Goa para Macau e depois para Moçambique e, por último de regresso a Lisboa. Mas, claro, Camões viajou por muitas outras terras e lugares. Para não falar das idas ao Norte de África (aqui, nomeadamente em missões militares).

De facto, Luís de Camões procurou o sonho e o triunfo da sua vida através de múltiplas viagens para lugares muito diferentes e distantes. De algum modo ele participava na gesta migratória a que os descobridores portugueses deram forma inicial. Mas o seu objetivo não era o de conquistar mundos; o seu objetivo era outro, embora fosse um objetivo de face dupla: encontrar um rumo para a sua vida e encontrar uma realização para o seu interior, o seu coração.

Ora eu creio que Luís de Camões dá um exemplo notório e notável, um exemplo que os emigrantes portugueses de todas as eras subsequentes acabaram por seguir.

É por isso que eu considero que o meu romance O HETERÓNIMO DE CAMÕES é um romance que tem o espírito da emigração portuguesa bem vivo, representado através do símbolo maior de Portugal.

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